sexta-feira, 31 de julho de 2009

Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus / última apresentação/ sábado as 23h59 no Satyros 2

Fazer o que se gosta é a melhor coisa que um cara como eu podia querer da vida. Escrevo as peças que quero, faço os filmes que quero, leio e escrevo os livros que quero, sou casado com a mulher que quero, sou um cara de muita sorte. Não conseguiria escrever alguma coisa que eu não estivesse afim de escrever, algum troço escolhido por alguma agência de publicidade; tendo que agradar o grande público.

Estamos encerrando a temporada da peça e já dá saudades dos companheiros de cena; do publico maldido que nos acompanha. Fazer apresentações para poucas pessoas nada convencionais é uma dadiva dos Deuses; mas agora é hora de lançar o Betty Quer Morrer e começar a editar o próximo filme Na velocidade dos anos todos tão desesperados. Valeu Nelson, Valeu Jorge, Valeu Dany conseguimos.

sábado, 25 de julho de 2009

Guerreiros

Aprendi a dirigir, e confesso, evito sair de carro na chuva, pode ser uma imagem romântica, mas não é nada seguro. Minha mulher vive me dizendo que o carro é uma arma, concordo.

A dany está se preparando para ser mãe e eu deixando de ser menino para ser pai.

Teatro é arte de guerreiros, cada vez que piso no palco me sinto forte por saber que de novo terei que construir algo, preencher espaços que o autor e diretor não chegaram, viajar no universo do personagem, nos seus conflitos, suas contradições; com respeito e tranquilidade, segui-lo.
Vejo a Gel (dany avila) o Urso (jorge melo) e Pepe (nelson peres) me abasteço e jogamos juntos o jogo da magia. Na cena da janela quando fico parado atrás do Nelson vejo seu cabelo branco, toda a sua luta no seu corpo e musculos; penso: como o teatro nos rejuvenesce, penso na minha própria idade, quase 39 anos, e penso na nossa vida de dedicação a arte de contadores de histórias, de homens de teatro, homens de respeito; rebeldes contestadores. Como na cena sempre devemos olhar para o horizonte, o mar revoltoso, as tempestades... são as interperes da vida que nos trarão uma compreensão de tudo que fazemos em vida. Contra a hipocresia e o descaso só a teimosia do TEATRO,TEATRO,TEATRO.

Hoje fazemos a penultima apresentação de Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus no Satyros 2 a 23h59. Essa peça já virou cult, a resposta do público é sempre acolhedora, seguem essa peça por onde ela vá. Numa das apresentações, o público pensava em voz alta trechos das falas dos atores. No final de outra apresentação um senhor nos agradeceu em voz alta quando saímos do palco. Pena que nossos pares não prestigiem teatro independente, underground; como a critica, ou um desses formadores de opinião fingem que não existimos. Fiquem com Deus, continuaremos interagindo com o mundo assim mesmo. E que meus filhos continuem a fazê-lo também.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Se não fosse o boteco não teriamos cinema,teatro,artes plásticas, música etc. Na praça Roosevelt, depois do 38tão que estamos em cartaz no Satyros 2 a 00h59 vamos pro bar beber, lá falamos com outros atores, com o público que viu nosso trabalho; sem isso nada se transforma.
Abaixo texto do Rodolfo sobre a matéria da folha de São Paulo.

A matéria da Folha do domingo passado sugere uma série de temas interessantes.

O repórter me procurou com uma tese já clara na sua cabeça: "A Praça já não é mais do teatro, mas da balada." Ele mesmo me disse isso no início da entrevista. Achei estranho o tema, pois não havia uma confirmação estatística, era apenas uma sensação, uma percepção do jornalista de que a praça não era mais de gente do teatro. Outras pessoas também tem a mesma sensação! - ele argumentou. Com certeza a pauta já estava aprovada e ela deveria ser feita. Independente das minhas declarações ou de qualquer outra pessoa. Independente dos fatos que nós pudéssemos elencar. Independente de outras verdades que pudessem surgir. O jornalismo já tinha a sua verdade, aprovada em reunião de pauta, e estávamos ali para exercer o livre direito de falar o que eles queriam ouvir.

Na entrevista, as perguntas eram elaboradas com essa finalidade. Os argumentos, os outros lados dessa história, nada interessava. O fato, segundo os olhos do jornalista, era incontestável, a pauta já estava definida e ele apenas recolheria frases minhas que corroborassem a sua tese. A isso, o bom jornalismo chama de "editar". A entrevista já estava pronta e ele só precisava de algumas escorregadelas minhas para poder usá-las na ratificação da sua verdade.

Depois, a matéria propriamente dita. Ele entrevistou outras pessoas da Praça que também escorregaram (algumas até pode ser que pensassem aquilo mesmo, mas com certeza alguns caíram no engano) e corroboraram a sua verdade. Não interessava a ele valorizar opinões discordantes, e que não eram poucas. A verdade programada foi escrita como havia sido planejado! Viva a verdade! A edição de domingo já pode ir para as bancas e todos podemos dormir tranquilos. A pauta foi cumprida!

E surgiu o preconceito claro e explícito, digno de outros jornalismos que temos por esse país afora. "Botequeiros" foi a palavra usada. Que palavra é essa? O que ela implica? Que tipo de matéria de capa de um jornal de cultura vai dar um destaque desses a uma matéria sobre "botequeiros"?

Os velhos preconceitos seculares voltam, sob um novo manto. Aqueles preconceitos que surgiram na Idade Média e nunca mais abandonaram o teatro ocidental. Aqueles que levaram a enterrar Molière longe do solo sagrado de um cemitério. Ou que obrigavam, não faz muito tempo, as atrizes brasileiras a usarem a carteira de identidade vermelha, aquela que identificava as putas. Os preconceitos usam de novas carcaças e surgem sob novas disfarces.

Antigamente, os atores eram bichas e as atrizes eram putas. Agora, os frequentadores da Roosevelt (atores ou público, tanto faz) são botequeiros.

Nunca, na Folha de São Paulo, se disse que na Vila Madalena existiam botequeiros!!! Nunca!!! Lá, na cool Vila Madalena, bairro onde moram muitos jornalistas endinheirados inclusive, as pessoas (entre os quais esses jornalistas) são chamados de "frequentadoras dos bares da Vila Madalena". Isso ocorre em qualquer caderno da Folha de São Paulo, no Cidades, no caderno especial de Bares, nas matérias da Revista da Folha. Por que então justamente os frequentadores da Roosevelt são botequeiros? Por que não são tão ricos e chics? Por que não frequentaram o Colégio Santa Cruz? Por que não costumam passar férias na Europa? Por que usar de outro nome se não for para depreciar as pessoas que frequentam a Praça e dar um toque levemente escandaloso à verdade que eles decidiram divulgar? Se isso não se chama preconceito, não sei o que poderia ser.

E finalmente, uma reação estranhamente poderosa. A reação das pessoas da Roosevelt. Eles formam uma comunidade, de verdade. Todos torcem pela Praça e tem orgulho das matérias que saem sobre ela. E eu tenho orgulho de dizer que as matérias que saem sobre a Praça não são só do teatro, mas de toda uma comunidade. É isso que faz deste fenômeno algo tão especial e maravilhoso. Somos muitos e diversos, múltiplos em suas experiências de vida e expectativas.

Mas essa matéria provocou um outro tipo de reação nesta comunidade. Hoje, numa mesa do La Barca, vi uma cena de conspiração, algumas pessoas sentadas falando baixinho quando eu me aproximei. Eles reliam a matéria e discutiam com a Isabel, garçonete do La Barca, o que havia saído na imprensa. Estavam ali o Chagas, ator; a Angela, artista plástica; a Suzana, síndica do prédio e revendedora da Avon e a garçonete sensação, Isabel, a balzaca mais fogosa da praça.

A indignação deles tinha um quê de patética graça, como se fossem um pequeno exército de Brancaleone tentando afrontar o maior dos dragões. Eles não se conformavam com a classificação de "Vila Madalena de segunda".

Ninguém por aqui mudou, nem a Isabel, nem a síndica, nem o Chagas, nem a artista plástica Angela...todos continuamos a fazer o mesmo que andamos fazendo nestes últimos anos: queremos nos divertir, fazer teatro, criar espaços maiores para a comunidade dos artistas e dos loucos. E se somos chamados de botequeiros, nós e aqueles que se aproximam de nós, isso não nos impede de seguir adiante.

Mas parece que o que fazemos incomoda muita gente. Porisso a matéria da Folha também é conveniente para aqueles que querem desmerecer a nossa arte e nossos objetivos. Aqueles que acreditam que o teatro só pode existir dentro de uma sala tradicional, com ingressos tradicionais, e depois do espetáculo de duração justa, que cada um volte para sua casa, sozinho e anônimo. Os crentes do bom teatro desprezam um teatro como o nosso, que busca ardentemente o encontro, antes, durante e depois do espetáculo, como forma de sobrevivência estética e pessoal. Eles abominam tudo que possa acontecer fora dos noventa minutos combinados dentro de uma sala de espetáculo. Eles odeiam o nosso trabalho com todas as suas forças.

Porisso a frase revolucionária:

"Botequeiros do mundo, uni-vos!"

do blog do Rodolfo Garcia Vazquez linkado ai do lado

terça-feira, 14 de julho de 2009

22 anos fazendo teatro

Há exatos 22 anos atrás eu começava minha epopéia no teatro, tinha 17 anos, pela terceira vez tentava terminar o ginásio na Escola Estadual Manuel Bandeira, no jardim Novo Bandeirantes na cidade de Cambé (PR), nessa época eu treinava na escolinha de futebol da vila Santa Terezinha em Londrina com o ex-jogador do Tubarão Zequinha. Meu futuro já estava certo seria jogador de futebol, jogava bola dia e noite, dali uma semana faria um teste para o Juniores do Londrina, time da primeira divisão do futebol Brasileiro. Foi tudo muito rápido, precisavam de alguém para fazer uma apresentação de teatro e ninguém se habilitava, quando um amigo meu e comparsa Rui, ficou sabendo que poderia ficar fora da sala de aula a semana toda, detalhe era semana de provas, ele disse que tinha um amigo que sabia fazer teatro, e eu nem sabia o que era teatro. Ficamos jogando bola dentro do salão nobre da escola até a véspera da apresentação, o diretor da escola de vez em quando passava lá para ver como estamos trabalhando, quando indagados do futebol dizíamos que estávamos nos aquecendo, que era isso que os atores faziam, blá,blá,blá... O dia da apresentação finalmente chegou, estava programada para a hora do intervalo, desesperados montamos uma estruturada, uma pequena esquete com começo, meio e fim, foi puro instinto; nem sabíamos na época o que era esquete ou estrutura dramática. Resolvemos tirar sarro das atitudes de alguns professores que não lecionavam mais na escola, começamos a apresentação tensos, mas, aos poucos fomos gostando da brincadeira e tudo parecia se encaixar. Os alunos riam, os professores riam. Depois dessa apresentação nos chamavam para todas as comemorações da escola. Quando vi estava em cima de um caminhão palco vindo de Curitiba me apresentando na rua; montamos um grupo amador de teatro e ensaiávamos no salão de festas da igreja católica; em 1989 vi um senhor filmando um casamento na igreja, era a primeira vez que via um câmera de vídeo, convencemos o padre que nos liberou o salão para fazermos um festa para arrecadar fundos para nosso primeiro longa metragem amador; 1990 um amigo ouviu no rádio um teste para atores entrarem no grupo Proteu, esse grupo organizava o FILO que nem era filo ainda, era Mostra Latino Americana de Teatro, fui no teste e passei, foi minha estréia no teatro profissional. Pelo teatro voltei a estudar e terminei o colegial, tentei a faculdade de filosofia, passei no vestibular, mas o teatro me chamava outra vez, ai me mudei para São Paulo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Cia. Desencontrários em dose dupla Mother Fucker e 38TÃO

Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and rol, no Centro cultural da Juventude de 11 a 19 de Julho de 2009; Sáb 20h. Dom. 18h. CCJ: Av Deputado Emilio Carlos 3641 - Vila Nova Cachoerinha - Próximo do terminal de ônibus Cachoerinha.
texto e direção: Joeli Pimentel
produção:Danielli Avila
elenco: Danielli Avila,Joeli Pimentel, Claudia Ortolan e Marco Plá
CENTRO CULTURAL DA JUVENTUDE


texto e direção: Joeli Pimentel
produção: Danielli Avila
elenco: Joeli Pimentel, Danielli Avila, Nelson Peres e Jorge Melo
SATYROS 2


Abaixo uma critica da peça 38TÃO que reestrea sábado no Satyros 2 Pça Roosevelt 134 -sábado a 23h59 em São Paulo.

Brincando de poesia e cinema no palco

“Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus” é um dos bons exemplos de bom texto

Quando uma trupe de teatro se junta, um dos primeiros obstáculos para uma boa montagem é vencer o desafio de encontrar o que se quer dizer. Uma vez equacionada a questão é preciso encontrar como se quer dizer. Daí se recorre a grandes dramaturgos, universais, nos quais geralmente é preciso fazer pequenos acertos na obra para adaptar o texto ao nosso tempo, ao nosso olhar, ao nosso presente. Neste momento alguns grupos decidem tomar um caminho mais firme: escrever seu próprio texto e ter liberdade e propriedade total do que estão dizendo.
Isso acaba desembocando em tentar sua própria forma de encenação e abre caminho para uma agradável busca de influências que não necessariamente vêm somente do teatro, mas da poesia, do cinema, artes plásticas, enfim.
Hoje, quando falamos de um déficit de bons e novos textos no Brasil, há grupos e pessoas que caminham no sentido oposto desta crise. É o caso da Cia. Desencontrários. A companhia está agora em cartaz com o texto "Comprei um Treisoitão e Fui Brincar com Deus", no Espaço Satyros. O ator, diretor, cineasta e dramaturgo Joeli Pimentel começou em Londrina (PR), onde, aos 17 anos, buscou suas primeiras influências no cineasta e multiartista alemão Werner Fassbinder. O alemão teve uma produção artística prodigiosa em qualidade, acentuada em solidão, desespero, angústia e busca pela própria identidade. Pimentel buscava falar do ser humano de forma crua, com conflitos internos e com liberdade para falar palavrões, por exemplo. Fassbinder "mostrou" a ele que era possível.
Já o escritor e poeta curitibano Paulo Leminski deu a Joeli a porta para escrever de forma breve, frases curtas, ideias profundas, ao modo de um haikai. O movimento beatnik - a contracultura - e sua vontade de mostrar a realidade sem ilusões ou distrações também foi influência escolhida pelo jovem dramaturgo paranaense. É importante lembrar que Pimentel não buscou este caminho isolado.
Ele faz parte de uma onda de artistas, como outros que saíram do grupo Cemitério de Automóveis apenas para dar exemplo, que batalham - fora da verba pública - e que buscam seus próprios caminhos; de forma marginal e usando como arma a intelectualidade e a interdisciplinaridade de atuação.
Pimentel é um dramaturgo que tomou uma opção: de beber no cinema, na literatura e na filosofia para desembocar numa linguagem suja com toques de humanidade. Tomar opções é caminho compulsório não apenas a dramaturgos; mas também de atores para crescer na interpretação.
Mas, vamos à peça. "Comprei um Treisoitão..." começa assim: é honesta. Os atores estão lá. Os sentimentos também estão presentes. Ponto a favor. Samuca (Pimentel) é um presidiário que acaba de sair da cadeia e quer realizar três desejos: mijar sem se esconder, fumar um baseado muito grande sozinho e passar três dias com o sexo de mulher de verdade. Não realiza nenhum. Não se comunica com ninguém. Não aprendeu a fazer isso. Mas não é ignorante.
Raciocina de forma mediana. Lida com a frustração da forma como todos nós, todos os dias: vai esquecendo dos sonhos diários que se mostram inviáveis e cria outros ao mesmo tempo. Vai remendando pequenos sonhos.
Ao seu redor estão ramificações de sua personalidade: Gel (Danielli Avila), um amor platônico; Pepe (Nelson Peres), um trabalhador que na verdade raramente trabalha e tem dinheiro; e Urso (Fábio Arruda), que está numa overdose constante. Todos viciados.
Os atores estão acordados, ouvem e falam com propriedade e os palavrões não são o forte do texto: reflexo da propriedade de criação da peça. Estão todos num ambiente de solidão; típicos de quem já passou noites nas "vagas" de dormitórios do centro da cidade, tendo nas camas ao lado imigrantes/fugitivos ou "homens sombra".
A peça tem seu ápice no momento em que Samuca, do alto de um prédio, de posse de um revolver calibre 38, olha sua solidão e questiona Deus. A imagem é bem conduzida e leve. Como um haikai que transforma numa metáfora todo o texto.
Há experimentos interessantes na cenografia, criada quase apenas de lixo de caçambas da cidade. A cama não se equilibra nunca. Naturalmente seus apoios foram feitos para escorregar. A luz é concebida de baixo para cima trazendo efeitos interessantes à montagem.
"Comprei um Treisoitão...", primeiro texto de Pimentel, foi premiado pelo concurso Nacional de Nova Dramaturgia Brasileira no Rio de Janeiro em 2002. O curador do prêmio, Roberto Alvim, hoje à frente do Club Noir, com Juliana Galdino, interessou-se por montar a peça. Na época, o texto premiado foi dirigido por Mário Bortoloto no Teatro Carlos Gomes, no centro da capital fluminense. Somente agora Pimentel conseguiu fazer sua própria direção, entremeando a produção teatral à produção de curtas-metragens, com intuito de arredondar idéias de seu próprio texto.
Independente de outros julgamentos da qualidade desta obra (e haverá vários, todos pertinentes também), este grupo, assim como outros que merecem luz , traz a você uma pesquisa e paixões de uma vida inteira. E está apenas no princípio. Faz um teatro "com história", com substância. Então, sinta-se à vontade para sair de casa, aguentar o trânsito, estacionamento, etc, para ver este espetáculo. Vale a pena.

(Gazeta Mercantil/Fim de Semana - Pág. 7)(Juan Velásquez - Ator e jornalista - Comprei um Treisoitão e fui brincar com Deus Espaço dos Satyros 2, Praça Roosevelt, 134. Só aos Sábados, 23h59. R$ 20 1/2 R$ 10,00. Até 01 de Agosto de 2009. )

sábado, 4 de julho de 2009

TEATRO: Cia Desencontrários informe: a peça 38tão reestréia no próximo sábado as 23h59 no Satyros 2

A reestreia da peça Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus, foi adiada para o próximo sábado, estava marcada para hoje, mas a atriz Danielli Avila sofreu um acidente, levou quatorze pontos na perna. Quero aproveitar para agradecer a solidariedade dos amigos, ao elenco, Nelson Peres, Jorge Melo e Taiguára e mais uma vez ao pessoal do Satyros 2: Felipe, Danilo e principalmente ao Rodolfo e ao Ivam. Não se preocupem que A Dany já está quase boa para a temporada. Iriamos fazer uma reestreia no Satyros 2 com o 38tão neste sábado e outra reestreia com Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and rol, no CCJ no outro; agora encavalou, vamos ter duas reestreias para o mesmo dia, 11/07/09 uma as 20h00 e outra as 23h59 no Satyros 2.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

alguma coisa sobre direção e e concepção de textos

Ponto de vista: sei porque eu mesmo dirijo meus próprios textos, seja no cinema ou no teatro, a visão que cada um tem é muito particular de cada obra; não sei se é por eu ser um romântico anarquista, sei que gosto de ouvir as opiniões dos outros; mas quase sempre me trás problemas lá na frente; pelo meu jeito introspectivo e anarquista quando na execução de algum trabalho se confundem e acham que podem me tomar de assalto. Com o tempo aprendi a usar isso também, conduzir, ouvir agregar dentro da ideia chave; afinal o objetivo precisa ser cumprido.