segunda-feira, 30 de junho de 2008

Betty Quer Morrer meu terceiro curta

Foi uma semana intensa de muito trabalho, na segunda e na terça feira gravamos as externas debaixo de garoa e muito frio, me preocupava a cena em que um cachorro tinha que pular sobre um portão e tentar me pegar, no final rolou sem problemas.
Nosso dia começava as 04:hrs da manhã preparavamos tudo antes que a Maitê chegasse com parte da equipe as 06:00hrs, a equipe ia embora por volta das seis da tarde, mas eu e a Dany ficavamos preparando o outro dia de filmagens.
Consegui montar uma equipe coesa de jovens talentos, esforçados e apaixonados por cinema.
Valeu muito a pena, o resultado saiu como eu esperava, agora vem a pós-produção.
Em breve lançarei o filme que foi gravado em HD e se tudo der certo farei um transfer para pelicula de 35mm.
PS: publicarei fotos do filme e dos bastidores em breve.

Resultado do 1º Roteiro Cinema Festival – ACI- Globo Cine

Os Grandes Vencedores do 1° Roteiro Cinema Festival.

PARABÉNS! Seu roteiro foi premiado no festival.

Premiados com Menção Honrosa do Júri – diploma de Menção Honrosa
TEMA ECOLÓGICO: Curupira
Roteirista – Joeli Pimentel São Paulo, SP, Brasil


Para ver os resusltados completos:http://festival-aci.vilabol.com.br/

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ao velho mestre do cinema que...

Depois de dois longos anos trabalhando no roteiro do filme Betty Quer Morrer e de uma pré-produção de três meses começamos a filmar meu terceiro curta metragem. Adaptação livre de uma das histórias de uma peça minha que ficou em cartaz em São Paulo durante dois anos.
Depois do cinema do autor, agora faço cinema do ator, ou seja, escrevo dirijo e atuo.
É enlouquecedor? É. Mas é pra isso que eu preparei a minha vida toda.
Segui a risca os conselhos do velho mestre Kurosawa, primeiro escreva muito, depois descubra o que é ser um ator, depois aprenda a fazer cenários, a fazer som e a mixar e a editar e a dirigir uma dublagem que você estará preparando quando for dirigir seu primeiro filme, foi o que eu fiz, durante vinte anos, quando roubei um livro de técnicas básicas de cinema na biblioteca.
Sou um ator contador de histórias que adora cinema,teatro, literatura e HQs.

sábado, 21 de junho de 2008

Comentário de quem viu a peça Mother Fucker no teatro do Ator em SP

Parabéns!!! Eu Adorei,tem energia, um visual du caralho, uma trilha pra ninguém botar defeito...Meu Deus que engraçado tb!!!!O que é a Valquíria presa no sofa???....imperdível!!!Que bom que vcs estão no palco de novo.....Aliás onde vcs sempre devem estar....Vcs merecem o palco Parabéns!!!

Maitê Matheus

E hoje tem mais apareçam.

domingo, 15 de junho de 2008

Comentário do internauta que viu na internet o filme de três minutos com os personagens da peça Mother Fucker...

Aqui em Porto Alegre aconteceu um fato semelhante.
Um rapaz de uma banda com uma arma invadiu os estúdios
da Atlântida FM, fez refém o apresentador do programa
e o obrigou a colocar no ar o seu CD inteiro.
abraços.
Alex Sander de Oliveira

clic no link abaixo para ver filme com os personagens
da peça roubando carro para invadir MTV

http://br.youtube.com/watch?v=pNM-7KgmkP4

Comentário de um internauta sobre o artigo publicado nesse blog falando o porque falar disso agora da peça Mother Fucker

Gostei muito do que li aqui e concordo plenamente. É muito desanimador
reconhecer que já se foi a época em que o mundo era mais romântico...
Estou muito interessado em ver essa peça.
Valeu.
Anderson Clayton


Muito legal o trabalho de vocês.
Paulo Moraes

Publico que viu a peça

Parabéns pela peça Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and rool, assisti sábado na estréia e curti bastante!!E parabéns também pelo livro de contos MAIS UM DIA CHUTADO NA BUNDA.
Abraços a todos!
kinho Nascimento

Que este seja o verso

Eles te fodem, tua mãe e teu pai.
É o que fazem, mesmo sem querer.
Te pregam seus defeitos pessoais.
E alguns a mais, só para você.

Eles foram fodidos, por sua vez,
por tolos mais antigos e cruéis.
Metade do tempo, carrancudos;
Na outra, trocando cascudos.

O ser lega miséria a outro ser.
Qual praga que atinge um por um.
caia fora o mais cedo que puder,
E trate de não ter filhos nenhum.

de Philip Arthur Larkin (1922-1984)

revista Coyote n° 15

Chegou a revista Coyote n° 16 e 17

Já chegou as revistas Coyote de n° 16 e n° 17. dos amigos e poetas ademir assunção, marcos losnak, rodrigo garcias lopes e maurício arruda mendonça.
Interessados entrem em contato aqui em SP com www.sebodobac.com do amigo anselmo ou direto com a revista pelo e-mail revistacoyote@uol.com.br
a revista trás poesias, ensaios, fotos, contos, quadrinho e entrevistas com escritores, fora o trabalho da escrita que já é do caralho de bom, o que chama a atenção também nessa revista é o designer gráfico que é uma obra de arte a parte.

sábado, 14 de junho de 2008

Jornal Agora


Com joeli pimentel, danielli avila, claudia ortolan e tito guerra

sábado, 7 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O porque falar disso agora?

A primeira pergunta que eu me faço e acho que seria uma das perguntas de quem ler esse artigo também seria: Porque falar disso agora? Duma banda de rock?

Algumas pessoas buscam conforto ou respostas para suas vidas através da religião, mas tem aquelas pessoas, como eu, e acredito que muita gente por ai também ás vezes buscam respostas, conforto ou só para extravasar a pressão que o mundo exerce sobre elas de outra maneira, através da arte, do teatro, do cinema, da literatura e principalmente da música.


O que eu tento passar para o publico com a peça?

O que eu tento passar para o publico com a peça, principalmente o publico jovem, é que não desistam, lutem. Manifestar é juntar forças para reivindicar um mundo melhor pra todos. Penso que uma voz sempre pode ser um estopim pronto pra chamar atenção para algo que pode ser melhorado ou concertado para que muitas pessoas possam viver melhor não só uma pequena parcela da sociedade. Onde as leis só beneficiam poucos, aqueles que têm dinheiro para pagar. E quase sempre no Brasil pessoas notoriamente culpadas de algum tipo de crime, corrupção, assassinato, ás vezes até rel confesso é posto em liberdade.


Contracultura

Se voltarmos no tempo, na década de 60, começo do estilo de vida livre, quando começou o movimento conhecido como estilo hippie. Onde as pessoas descobriram que poderiam tentar mudar alguma coisa no mundo, começava ai as várias manifestações publicas e mundiais contra a guerra, no Brasil, contra a ditadura do governo militar.
A esse conjunto de manifestações deu-se o nome de contracultura. Um estilo diferente de se comportar no mundo, underground, á margem do sistema. O que Mother Fucker – O começo de uma banda de rock and roll faz é tentar recolocar esse germe da inquietação da contracultura de novo nas veias das pessoas pra tentar recuperar esse estilo onde todos lutavam juntos por mudar o mundo, no nosso caso, no Brasil, fazer com que, já que as leis foram criadas, que pelo menos sejam aplicadas a qualquer um, não só aos mais fracos, ou seja, aquele que não é ligado a nenhum grupo ou partido e está fora de qualquer cooperativismo. Mas que as pessoas paguem por aquilo que fizeram.
Assim acreditamos que muitas coisas realmente melhorariam para todos os Brasileiros.

A gente vive num mundo onde tudo é descartável, de bens de consumo a vidas humanas. Mais do que nunca vivemos a questão dos 15 minutos de fama a que o artista plástico Andy Warhol se referiu nos anos 70. As pessoas só existem se estão na mídia nem que seja só pra serem ridicularizadas.
Dentro dessa realidade criamos um espetáculo que trata de todas essas questões atuais de uma maneira engraçada, que faz o publico refletir e se divertir ao mesmo tempo. Utilizamos a musica, historicamente um instrumento de provocação, de mudança, capaz de atingir mais do que qualquer outra arte a sensibilidade humana como nossa aliada.
Os personagens da peça não são diferentes da maioria de nós em suas lutas diárias, seu sonhos, seu trabalho e as suas frustrações, é por isso que acredito que o publico em algum momento da sua existência vão se identificar com eles.
Os personagens não são seres perfeitos, até porque seres humanos perfeitos são desinteressantes, pelo menos para a arte, as imperfeições da vida é que são apreciáveis. Como contador de história, parafraseando o escritor Joseph Campbell: “Contamos histórias para tentar entrar em acordo com o mundo, para harmonizar nossas vidas com a realidade.”
Acredito eu, que só nos movendo as coisas podem acontecer. Como disse ex presidente Kennidy, “se me perguntarem qual é o segredo do sucesso eu não saberia dizer, mas sei que o fracasso seria querer agradar a todos.”
Mother Fucker é uma peça com final otimista ao mostrar personagens sem muita opção e que isolados não tem muita força, mas juntos são capazes de encontrar um rumo para seguir em frente com suas vidas.
O espetáculo é diferente de todos que já foram encenados pela Cia, Desencontrários que já montou cinco peças nos seu quase sete anos de existência, a cia tem em seu cerne os mesmos questionamentos já característicos do grupo tais como: a eterna busca pelo entendimento das crises de relacionamento humano e as intrigas geradas pelas diferenças.
A peça começa com a aparição de um projetor de cinema de 8mm jogando sua luz sobre a cortina do teatro como se o que fossemos assistir fosse um filme antigo, de um tempo que não volta mais. Uma época em que o mundo parecia mais romântico, um período da nossa história em que o mundo passou por transformações comportamentais, sócias e políticas.
O cenário da peça é dividido em três espaços cênicos, uma rua, uma garagem e o local do show da banda. O cenário é quase um personagem, uma lona de carreta de 17mt cobre todo o palco com uma rachadura até a boca de cena, os espaços são divididos por telas de mosqueteiro desses usados em construção civil para proteger as pessoas contra quedas de detritos. Como a peça se passa em uma garagem de um sobrado condenado pela defesa civil devido ao acidente nas obras do metrô, as telas servem como metáfora de proteção para esses personagens que tem a vida desabando junto com a casa.
Os personagens de Mother Fucker tem personalidades muito diferentes, baseado nisso o figurino são inspirados nas décadas de 60, 70, 80 e 90, épocas que são defendidas no comportamento e na psicologia de cada personagem não só no seu vestuário.
Os personagem tem nomes bem particulares: Valquiria (Danielli Ávila que também assina a produção), Gasolina (Joeli Pimentel, diretor e autor do texto), Dorinha (Claudia Ortolan) e Estrela (Tito Guerra)
Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and é uma mistura de humor, indignação, rebeldia e desespero para criar uma comédia hilária com pitadas de humor negro.

Se alguém quiser ter uma palinha da peça antes da estréia no sábado dia 7 de junho já está na Internet um curta de três minutos onde a banda rouba um carro para invadir a MTV para obrigá-los a por o clip da banda no ar. O endereço tá ai embaixo.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

BANDA DE ROCK ROUBA CARRO E INVADE MTV

Clic abaixo para ver:
Banda de rock and roll rouba carro e invade MTV
para obriga-los a por seu clip no ar.

http://br.youtube.com/watch?v=pNM-7KgmkP4