Vá em paz amigo

Fiquei sabendo agora que o Careca 73 anos de idade, o cenotécnico do teatro Arthur Azevedo faleceu dias atrás, o teatro, literalmente falando, sentirá sua falta, foi ele quem fez as traquitanas que movimentam as varas de vários teatros da prefeitura de SP. Morreu dormindo.
A bandeira do seu time (SP) do coração cobriu o seu caixão. Deixára saudades amigo.

1º Roteiro Cinema Festival – ACI – Globo Cine

Quem estiver interessado segue aí site sobre concurso de roteiro que se realizará na Cidade de Campinas, Estado de São Paulo / Brasil no período de 05 de Maio a 15 de Junho de 2008.
A ficha de inscrição está disponivel no link:
http://festival-aci.vilabol.uol.com.br/ficha.htm

O Willian de Carvalho O fetiche man

O Willian é um apaixonado por cinema, nos conhecemos em 1993 numa produtora de um outro visionário e amigo o Chico Senra, (Eu conheci o Chico quando tinha dirigido um longa amador em VHS " Lapso a Desunião" em 1999 e o Chico me alugou o telão para a projeção no salão da igreja no Novo Bandeirantes, na cidade de Cambé PR) O Willian entrou depois de mim pra trabalhar na produtora para fazer a edição e a computação gráfica na produtora quando eu ainda sonhava em dirigir meu primeiro filme com um pouco mais de qualidade técnica. Foi com a entrada da Elza (com quem o Willian foi casado e que seria a nossa produtora) que nos possibilitou realizar nosso primeiro trabalho em parceria. Foi minha primeira direção para um orçamento modesto, mas para época uma grande verba, acho que quinze mil reais hoje.

Fico feliz que mais pessoas estão fazendo filmes em Londrina, quando fiz meu primeiro curta que dá nome a esse Blog " O vagabundo Sagrado", não tive apoio institucional nenhum, foi tudo na camaradagem, cinema de guerrilha mesmo, fomos os pioneiros em realizar curta de ficção, eu acho. Ninguém estava fazendo nada, isso foi em 1995.

O Willian me mandou o link do curta dele quem quiser dar uma olhada é só clicar ai embaixo.



http://www.vimeo.com/1020243

Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and roll

Será que uma punk que sempre desmaia quando transa poderia ser curada pelo rock and roll?

BREVE!!!

Estréia dia 7 de Junho teatro do ator SP

a alma gráfica de brennand

Esse artista consegue te emocionar, te levar pra dentro da obra dele, desenhos melancólicos, traços rudes.

Como o tema pede um médico da alma que sabe expor as viciras do humano.

Caixa Cultural, Av Paulista, 2083 até dia 25 de Maio

MOTHER FUCKER

O começo de uma banda de rock and roll

ESTRÉIA DIA 07 DE JUNHO

Teatro do Ator - Pça Franklin Roosevelt, 172 - Centro SP

Foto da peça Los Errores del Subjuntivo - México

III Mostra Latina Americana de Teatro de Grupo

Ontem foi a vez do México mostrar seu trabalho de grupo no Centro Cultural São Paulo, com a peça: "Los Errores del Subjuntivo", do grupo de teatro de la Rendija, de Mérida, dentro da III Mostra Latina Americana de teatro de grupo. A história se passa dentro de um vagão de trem, com projeções das paissagens externas da região de Mérida onde os passageiros/persosagens contam suas histórias da década de 30. A idéia da peça de passar dentro de um vagão de trem com imagens vistas pela janela da paisagem da cidade onde o grupo ensaia não é de todo mal, tem o seu charme, mas equivocadamente mal executada, o valor dado as projeções sufoca o desenpenho dos atores que ficam atrelados a uma cenografia pouco funcional - um quadrado suspenso por cabos com varas e cortinas que são manipuladas pelos atores para mudanças de ambientes, com espaço de destaque para as projeções ao fundo.
Esse cenário só serve para abrilhantar as projeções que não são nem necessárias para a trama. A direção poderia ter optado por outro caminho mas simples que favorece-se os interpretes e não todo o aparato técnico que prejutica o ritmo, tanto corporal, como verbal dos atores. A peça se arrasta devido a contra-regragem dos atores e ainda com o agravante da luz cênica,(que também é assinada pelo mesmo responsável pelos vídeos, músicas) que peca ao deixar quase todas as cenas no escuro. O que se vê aqui é uma briga estética que sufoca a misencene.

Sérgio Resende e Roberto Moreira

Ontem vi dois filmes no canal Brasil, Máua, O Imperador e o Rei, cinebiografia que tem roteiro final do Sérgio Resende e Contra Todos de Roberto Moreira. Dois filmes diferentes, mas, de suma inportância para o cinema e para interdermos um pouco o nosso atraso em relaçao aos outros paises.
O primeiro mostra como um gonernante vaidoso pode atrasar o desenvolvimento de um grande país e o segundo filme como se fosse o resultado dessa politica agrária que retardou o crescimento do Brasil; pessoas sem muitas opurtunidas, desesperadas tentando sobreviver numa cidade grande, ou poderia ser na periferia de qualquer cidade do Brasil. Eu vi Contra Todas no cinema, mas não tinha gostado tanto como agora. Vendo esses dois filmes na sequência me mostrou que o perigo de eleger um politico por osmose, como quase sempre acontece no nosso Brasil, pode acarretar muitos e muitos anos de atrasos, que mais tarde irá ter consequências devastadoras para todos nós.l
O roteiro bem amarrado dos dois filmes e o ritmo peculiar de cada um contribui para um programa prazeroso.
O filme do Roberto é distribuido por cenas que te dá um golpe a todo momento, juntando isso com a imagem suja do digital e um estilo voyeur da câmera e da direção de fotografia, direção de arte e com o trabalho dos atores criou-se um belo trabalho.
Parabéns para os dois diretores.

O capitalismo e o neo-liberalismo estão acabando com a arte

O artista contemporâneo está esquecendo de emocionar seu público. Ninguém sai de casa para ver uma tese ou uma idéia feita as presas. Muitas das idéias (desses trabalhos artisticos) deviam, como toda boa obra de arte, ser trabalhada como uma pedra bruta para evidenciar seu brilho. A arte não é a filosofia que explora só a massa das idéias. A arte tem que te tocar pelo coração, tem que te deixar na lona, te tranfrormar, te provocar, ou te transportar para dentro de outra realidade. Para isso o criador de estórias terá que possibilitar a participação do público. Tenho visto uma enormidade de trabalhos que são formas ou formulas. Um blá, blá que não gera vida, que não choca, que não gosta gostando, que não ama odiando, que quer de perto mas vive longe; em suma o ser contraditório que somos não aparece nessas pretensas obras de arte. Nenhum desses artistas dialóga dialéticamente com o mundo. Sei que somos obrigados a vivermos fazendo coisas, uma enormidade de coisas todos os dias, nem por isso devemos nos render ao capitalismo e o neo-liberalismo que estão acabando com a arte e com a nossa maneira de sentir o mundo. Como artista, o que mais eu quero ver na arte desse povo todo que se esqueceu que obra de arte tem que transender as idéias, " um corpo não é nada sem uma alma. Uma alma também não é nada sem um corpo." A soma dos dois é obra de arte.