quinta-feira, 23 de outubro de 2008

SATYRIANAS


Esse é o primeiro ano que participamos da Satyrianas e da programação do DramaMix (peças de até 20 minutos)


Sábado, 25 de Outubro


as13h00 – “Cercado”, de Joeli Pimentel : local Tenda na Pça Rosevelt. GRÁTIS


Domingo, 26 de Outubro


18h00 - Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and roll, de Joeli Pimentel: local teatro do ator Pça Roosevelt 172

O preço do ingresso será o que você QUISER PAGAR.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Segunda-feira passada foi o lançamento do curta metragem que fiz em 2005, Romance 38 no Espaço Unibanco de Cinema, só agora ele respira, mas o cinema tem disso, muitas fases técnicas para finalmente estar pronto e ganhar as telas. Ainda não tinha visto na tela grande, com projeção em 35mm, ficou bacana, conseguimos fazer um filme que tenho orgulho de ter participado, uma pequena obra de arte, ou pelo menos uma história bem contada, redondinha, tudo funciona. No final da projeção foi aplaudido com entusiasmo por uma platéia formada de gente de cinema que tinha tudo para torcer o nariz, mas não o fez. No teatro a gente precisa de pessoas assim também, mas quem da classe vai ao teatro para ver uma peça que ele não esteja fazendo? Já dizia o ator Marlon Brando, "ator só presta atençao quando estão falando dele."
Estou editando meu terceiro curta metragem, Betty Quer Morrer e o amigo Maestro Marcello Amalfi está fazendo a trilha original, discutir música e poder estar mais uma vez trabalhando com ele é sempre um grande aprendizado.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Joeli em dose tripla

A convite estarei com três peças nas Satyrianas: uma história curta no dramamix, Cercado, no elenco estão dany avila e o Willian; Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and roll, com a dany, Claudia ortolan e o Marco pla e por último Comprei um tresoitão e fui brincar com Deus, no elenco, eu, dany, nelson peres e fabio arruda.
Quem não conhece meu trabalho terá mais uma oportunidade de ver, é só ir pra conferir.

Hoje tem estréia no espaço Unibanco de Cinema

Hoje no espaço Unibanco ÁS 21:hr junto com outros filmes tem a estréia do curta que eu participei como ator; faço um assassino de aluguel da periferia de São Paulo. Quem gosta de Quentim Tarantino vai curtir. A entrada é FRANCA.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Comprei um Treisoitão e fui brincar com Deus


Começamos a ensaiar meu primeiro texto para teatro, já fiz minha estréia na direção com outros textos meus, Ontem á noite fiz minha garota chorar, Jovens Suícidas, O Ursinho que não queria dormir, Mother Fucker - O começo de uma banda de rock and roll, mas, dirigir este que é o meu primeiro texto depois de quase nove anos, está sendo du caralho, bacana me deparar com esse material, com esses caracteres vivos, essas almas pertubadas. Esse é o meu texto mais existêncialista, corrente filosófica da qual me indentifico muito. Escrevi essa peça numa época bem dura de minha vida, as palavras são como sangue numa tela branca de um corpo de ossos. Claro que tive influências, as mais diversas, mais o que eu gosto, é que com essa peça descobri meu estilo, minha visão de mundo; algo que é recorrente na minha dramaturgia: a falta de comunicação, personagens que tentam se enquadrar no mundo, personagens humanos a deriva.
Não tenho medo de expor o patético de cada um deles, não sou fodão, sou só um cara comum que veio do interior do paraná, um cara que ama o teatro, que quer se comunicar com os outros se utilizando desse meio poderoso.
Samuca, Gel, Pepe e Urso não sabem contra quem se rebelar. Conscientes ou não de seu abandono e solidão, condenados a serem livres, se tornam seres angustiados que sem ambição escolhem adiar sua existência consumindo drogas.
Esse drama contemporâneo fala de solidão, amor, drogas, do “salve-se quem puder” de uma maneira dura, sem meias palavras, afinal ninguém tem mais nada a perder.
São outsiders que não se enquadram no estilo de vida que prega o consumismo. Eles não sabem direito contra quem se rebelar, só sabem que não podem mudar o sistema e se complicam cada vez mais.
Os personagens não tem perspectiva de vida, a única maneira que eles acham pra viver é através da violência. Estão presos dentro de um labirinto, e não sabem de quem é a culpa. Talvez eles sejam os culpados.
Se dopam para se libertarem, pelo menos por alguns instantes, do ciclo vicioso de miséria na qual foram criados.
Deus? Talvez tenha esquecido deles. Mas que Deus? O que a religião prega ou como metáfora dos poderosos, o poder de forma geral, aqueles que influenciam e podem modificar a vida das pessoas como os governantes desse país?
Então como resposta: Comprei um treisoitão e fui brincar com Deus